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Como se tornar um Social Media?

O que é necessário para se tornar um Social Media?

Como se tornar um Social Media? Quais as habilidades? É importante investir em um curso e ter um certificado?

Você que tem interesse em atuar nesta área, provavelmente, deve ter pensado em algumas destas questões.

É muito delicado mudar de área ou investir no que você gosta de trabalhar quando há tantas responsabilidades a cumprir.

Como nem sempre é possível ter o que quer e quando precisa, você deverá ter muita paciência e dedicação para transpor as etapas e desafios que surgirão no decorrer da sua trajetória.

Por isso, para quem está começando a palavra de ordem é: foco! Já quem quer se desenvolver no seu mercado de trabalho o importante é ter persistência e investir em sua formação

Conversamos com o professor Douglas Martinelli, do curso de Gerentes de Mídias Sociais para saber qual o “caminho das pedras” e como Como se tornar um Social Media diferenciado no mercado?

Como foi seu ingresso na área?

Sou de Araçatuba e quando estava no terceiro ano da graduação de Publicidade e Propaganda e sentia a necessidade de trabalhar na área ou fazer algum estágio para ter experiência. Tinha receio de não conquistar um emprego depois de formado.

Então consegui um trabalho como “auxiliar de escritório com conhecimento em webdesign”.

Na época não existia a função de “analista de mídias sociais”, por exemplo. Os cargos não eram muito claros há sete, oito anos atrás, pois a área ainda estava em formação.

Neste trabalho, se eu fosse traçar uma paralelo, eu era como um “analista de ecommerce”, mas foi na prática foi minha porta de entrada no Marketing Digital.

Depois mudei para São José dos Campos e trabalhei durante dois anos em agências e vim para São Paulo, onde estou há dois anos e meio.

Trabalhei com marcas de todos os portes e tenho uma longa bagagem de acertos e erros.

Quais conhecimentos o profissional de Social Media precisa ter?

Hoje os profissionais que trabalham como Social Media têm basicamente três perfis: estudam Publicidade e Propaganda, Jornalismo ou Relações Públicas.

O que estas três graduações têm em comum é serem da área de humanas e terem praticamente zero abordagem em exatas.

O universo do Social Media tem algumas frentes, mas que exigem, de alguma forma, um perfil mais analítico.

Devido a uma formação sem foco na análise, vemos no mercado que as pessoas não sabem o que fazer com insights e dados.

Assim, é importante que um Social Media tenha um perfil bem analítico e crítico e não tenha medo de números, pois hoje em dia tudo envolve números, até insights para criação.

Precisamos fomentar a criação por meio de dados e, por isso, primeiramente o profissional precisa ter esse viés mais analítico.

Um profissional de outra área pode atuar como Social Media?

Hoje em dia, muitos profissionais migraram de outra área e atuam como Social Media, mas são minoria em relação àqueles formados em Comunicação.

Já trabalhei com Analista de Mídias Sociais formado em Design e outro formado em Física.

Portanto, existe essa galera que se identifica com a área e vê uma oportunidade.

Contudo, o pessoal de comunicação tem expertise para conhecer outros setores e tem capacidade de aprender um pouco de estatística, Matemática e tudo o mais.

Acho que, no final do dia, acabam se tornando profissionais mais capacitados.

Outro tipo de formação agrega outros pontos a um Social Media. Quem tem um viés de Tecnologia, por exemplo, pode dar uma abordagem de processos e o uso de novas ferramentas.

Ou então, um sociólogo pode trazer um olhar de estudo social, de comportamento de classes e tudo o mais.

De fato, não há uma barreira que obrigue uma formação específica e cada especialidade contribui de alguma forma.

Quais habilidades precisam ser desenvolvidas?

As habilidades são ter a mão na massa de conhecer cada ferramenta de mídia social e saber o que cada uma tem a oferecer de recurso ou não para trabalhar.

Ter a visão de Benchmarking olhando o mercado para ver o que há de novidade e nunca esperar um “topdown”, ou seja, ver algo de cima para baixo.

É sempre importante se antecipar e não aguardar para usar uma inovação depois de todo mundo.

Por fim, ter um perfil analítico e crítico, que não tem medo de números e analisa a concorrência e olha a volumetria das coisas e como tudo está acontecendo para ter insights que ajudem no dia a dia.

O que se fala muito no mercado de mídias sociais é que “Fé em Deus todo mundo tem, mas o cliente acredita em dados”.

Então, cada vez menos o cliente está acreditando no “feeling” e se você chegar no cliente e orientar a criação de um perfil no Instagram, ele perguntará “Baseado em que? Em quais informações”.

O cliente não quer saber de achismos e quer mais dados. Independente da minha formação, devo ir atrás de dados que embasem minha tomada de decisão.

Dependendo do perfil da empresa, não faz sentido ela estar no Instagram ou no LinkedIn.

Qual o diferencial um Social Media precisa ter?

O conhecimento é importante e acrescenta bastante, mas um certificado é comprovação deste conhecimento na prática.

Por mais que as pessoas digam que aprenderam sozinhas, em um processo seletivo você não terá a oportunidade de mostrar o que “aprendeu na prática”.

A primeira impressão é a que fica e para o RH a melhor impressão serão as certificações, o que você estudou e onde você estudou para verificar se estes cursos realmente agregam algo para a função que eles estão oferecendo.

As vezes até em entrevistas que eu faço sinto que a pessoa com um certificado oferece mais garantia e prefiro ir no certo e ignorar o duvidoso.

A profissionalização por meio de cursos e certificações ajuda bastante.

O que faz um candidato ser selecionado?

Depende muito do nível hierárquico (júnior, pleno ou sênior), mas o que estudou e sua experiência influenciam a decisão.

Não basta querer trabalhar com mídias sociais é preciso ter um background de estudo, interesse e foco.

As vezes a pessoa tem a vontade, mas uma vontade apenas motivada pela curiosidade e, quando chega na prática, percebe que não era bem do jeito que pensava.

No mercado de trabalho atual não existe mais o cenário de pessoas ensinando umas as outras. É preciso ter, pelo menos, o embasamento teórico.

Hoje não tem mais a cultura de aprender um ofício na prática, de entrar num trabalho e ser ensinado.

Não há mais espaço para isso, pois o mercado está cada vez mais concorrido.

Então, nada justifica contratar uma pessoa que não sabe nada quando há tantas com teoria e com um pouco de prática.

As demandas nunca param e é necessário ter pessoas que possam agilizar o cumprimento delas.

Quais suas recomendações para quem deseja entrar na área ou já atua como Social Media, mas precisa se desenvolver?

Nunca pare de estudar e nunca se acomode! O mercado gira muito rápido e as informações mudam muito de um dia para o outro.

De repente o curso que você fez ano passado, já não faz mais sentido agora.

O Google Plus, por exemplo, praticamente já caiu e agora é uma rede social a menos e em um futuro próximo podemos ter uma nova rede social para ensinar.

Por isso, é sempre importante estar em busca de novas informações.

O mercado de social media é muito volátil e nem as universidades conseguem acompanhar as mudanças devido a burocracia de precisar aprovar qualquer material novo para incluir nas aulas.

Isso acaba atrasando a inserção das inovações no programa de estudo. Por isso, você deve suprir essa defasagem com cursos, leitura de blogs e livros.


Douglas Martineli é Supervisor de Mídia & BI na Tribal Worldwide e Professor na ComSchool.

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