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Mais de um terço dos brasileiros não querem se comprometer com assinaturas contínuas

Atualizado: 27 de out. de 2023

O boom de serviços com assinatura online, como Netflix, Amazon Prime e Spotify, são considerados casos de sucesso da era atual da internet. No entanto, de acordo com o mais recente relatório da Worldpay Future of Digital Payments (O Futuro do Pagamento Digital), aponta que 34% dos consumidores brasileiros não estão prontos ou não estão dispostas a assinar esses serviços, mesmo que possam. O Brasil também aparece como o mercado mais consciente, com 43% que acreditam que não se paga pelo serviço o valor que ele realmente vale.

Com o número de fornecedores de conteúdos digitais e serviços de assinatura crescendo continuamente, não é surpresa alguma que um terço dos consumidores têm utilizado serviços de streaming online. No entanto, muitas pessoas ainda têm receio de comprar esse tipo de serviço, preocupando-se com o custo-benefício, a facilidade de cancelamento e a segurança de seus dados.

O relatório entrevistou cerca de 1.000 consumidores no Brasil e ainda 6.069 no Reino Unido, Alemanha, Estados Unidos, China, Índia e Japão, entre julho e agosto deste ano, com apoio da Morar Consulting.

Dentre os principais resultados da pesquisa no Brasil, destacam-se ainda:

  1. 62% dos consumidores só querem pagar pelo que realmente usam

  2. 42% afirmam que serviços de assinatura podem dificultar o seu controle de gastos

  3. 40% dos entrevistados que se tornaram assinantes cancelaram o serviço em seis meses

  4. 43% acreditam que serviços de assinatura apresentam custo-benefício ruim – a mais alta proporção nos mercados pesquisados

  5. 26% se preocupam com a segurança de seus dados ao criar uma conta com assinatura contínua versus uma de pagamento único

Consumidores brasileiros são menos receosos de compromisso do que seus pares residentes nos mercados dos Estados Unidos e Japão. No entanto, apesar de terem menos temor em assinar imediatamente um serviço, podem cancelá-lo menos de seis meses depois. No Brasil, os consumidores estão menos satisfeitos com o custo-benefício do serviço, comparado aos da China e Alemanha, que estão mais contentes com o valor pago pelo que recebem.

“Assinaturas online de TV, música e filmes são atualmente muito populares e seus ávidos consumidores podem se surpreender em saber que o valor pago por estes serviços está sendo questionado. Vale reforçar que este tipo de assinatura só é realmente válido no longo prazo se de fato as pessoas estiverem assistindo muitos filmes e temporadas de séries todo mês”, destaca Juan D’Antiochia, gerente geral para América Latina da Worldpay.

O executivo acrescenta que os modelos de assinatura de streaming e sob demanda estão mudando rapidamente a forma de consumo de conteúdo, afetando diretamente o poder da indústria de entretenimento e publicidade sobre os consumidores. Enquanto estes segmentos estão focados apenas na sua contínua expansão, nosso estudo serve de alerta para estes provedores de que as pessoas estão profundamente interessadas em saber realmente como elas estão sendo cobradas antes de assinarem por estes serviços.

Os consumidores estão cada vez mais exigentes na medida em que o mercado se torna mais maduro e os modelos de assinatura ficam mais flexíveis. A longevidade de muitos dos fornecedores de conteúdo dependerá, portanto, da sua habilidade em estruturar os serviços em torno das expectativas atuais das pessoas.

O relatório Future of Digital Payments Report da Worldpay entrevistou 7.069 consumidores no Reino Unido, Alemanha, Estados Unidos, China, Índia e Brasil entre julho e agosto deste ano, com apoio da Morar Consulting.

O relatório completo está disponível nos links abaixo:

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