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O que é logística reversa? Entenda o papel da sua empresa nessa dinâmica

Por diversos motivos, clientes podem pedir a devolução de pedidos que já foram enviados. Esse não é o cenário ideal para nenhuma das partes, mas, na verdade, pode não ser tão negativo assim. Se você sabe o que é logística reversa, provavelmente já deve ter tido uma experiência positiva.


Isso porque a logística reversa nem sempre configura a devolução de um produto porque ele está defeituoso ou porque algo não deu certo. Se você quer entender melhor as alternativas que essa dinâmica oferece, basta continuar a leitura! O blog da ComSchool preparou um guia completo para você.

Os tipos de logística reserva

Quando a maioria das pessoas pensa sobre o que é logística reversa, já têm em mente o processo burocrático de devolução de um produto. Seja para a loja ou para o cliente, é um momento delicado, pois é preciso certificar-se de uma série de coisas antes de aprovar a devolução. Mas este não é o único caso possível.

Pós-venda

Dentre os dois tipos de logística reversa, este é com certeza o mais conhecido. É aquele que acontece assim que o cliente recebe o produto em casa, percebe que não é bem o que ele imaginava e solicita a troca ou a devolução.

No caso da devolução de produto, o cliente provavelmente se sentiu insatisfeito ou desistiu da compra após o recebimento. Nesse caso, o que pode acontecer também é o pedido de troca, que passa por um processo semelhante.

Pós-consumo

Agora você deve estar se perguntando o que é logística reversa pós-consumo, já que o tipo anterior já cobre devoluções e trocas. Essa dinâmica é muito interessante, pois trata-se da devolução de um produto depois que ele já foi consumido ou quando ele já está impróprio para consumo posterior.

Essa é, na verdade, uma maneira que empresas encontraram de reduzir custos e minimizar a produção de lixo. Se o cliente já terminou de utilizar uma loção hidratante, por exemplo, pode enviar a embalagem de volta para a loja, que será responsável por reciclar o item.

Como funciona?

Para entender como funciona a logística reversa da sua loja, o ideal é sempre manter contato com a empresa responsável pelas entregas. Isso acontece porque transportadoras podem ter métodos alternativos para o processo.

Já se a sua loja tem contrato com os Correios para as entregas, você terá que escolher entre uma das três modalidades que a empresa oferece: LRA, LRSD e LRD. Leia a seguir sobre cada uma delas com mais detalhes.

De qualquer maneira, as primeiras etapas da logística reversa são sempre as mesmas. São protocolos importantes que devem ser seguidos para que nenhuma das partes sinta-se lesada durante o processo. Veja:

  1. após o recebimento do produto, o cliente irá solicitar a devolução ou troca;

  2. para garantir que o item chegou defeituoso ou que ele não foi danificado pelo comprador, a loja deve solicitar imagens;

  3. se tudo estiver de acordo, a loja deve emitir um código de autorização de postagem LRA, LRSD ou LRD;

  4. o código deve ser impresso e colado na embalagem a ser devolvida, para que o processo de cada modalidade prossiga.

LRA

A Logística Reversa em Agência é o tipo mais comum. Se ela for a modalidade escolhida, o cliente deve se dirigir até uma agência dos Correios para fazer a postagem do item a ser devolvido ou encaminhado para descarte.

LRSD

A LRSD, ou Logística Reversa Simultânea Domiciliar, é usada exclusivamente para trocas ou para casos em que a loja oferece algo em troca do item pós-consumo, como um refil. Aqui, o novo item enviado pela loja é entregue na casa do cliente, que deve oferecer o pacote a ser devolvido ao carteiro.

LRD

Por fim, a Logística Reversa Domiciliar é aquela em que o carteiro vai até a casa do cliente para coletar o pacote a ser devolvido. Caso o profissional não seja recebido, a modalidade pode ser transferida para LRA.

A importância da logística reversa

A devolução é um direito do consumidor previsto em lei, por isso deve ser seguido por todas as empresas. Ambas as partes devem cumprir os direitos e deveres para que o processo aconteça de forma fluida. Com isso, a dinâmica é bastante simples e, na maioria dos casos, o produto pode voltar a ser comercializado.

A logística reversa pós-consumo se tornou um tema de grande importância entre as empresas após a Política Nacional de Resíduos Sólidos, de 2010. Inicialmente, o foco da lei eram descartes com alto poder de nocividade ao meio ambiente, como pilhas e agrotóxicos.

Assim, empresas que lidassem com esse tipo de produto deveriam estabelecer práticas para se responsabilizar com o descarte correto desses resíduos. Contudo, a ideia se popularizou, e muitos negócios viram nisso uma oportunidade de aplicar valores de sustentabilidade.

Assim sendo, se a sua empresa trabalha com produtos que geram lixo após o consumo, vale a pena buscar uma alternativa para que o descarte seja feito corretamente. Isso pode, inclusive, gerar muita economia para o seu negócio.

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